A reforma cujo resultado final terá de estar aprovado até Junho do próximo ano, baseia-se num outro código estatístico revisto em 2009 que é o TIPAU ou seja a tipologia das áreas urbanas.
Este código estatístico classifica as freguesias portuguesas em três tipos:
- APU - área predominantemente urbana
- AMU- área mediamente urbana
- APR - área predominantemente rural
Agora segundo o critério do documento reformador, em concelhos de nível 2, como é o caso de Faro, as freguesias do tipo AMU, com menos de 5 000 habitantes e a menos de 10kms da sede do concelho, deverão ser agregadas.
Para além da base nos elementos estatísticas o documento reformador, oferece ainda algumas hipóteses a ponderar que poderão servir como argumento para a continuidade da freguesia, como é o caso do funcionamento de ATLs e actividades para idosos.
Na elaboração da legislação do novo mapa autárquico, as freguesias que forem agregadas verão respeitada a sua identidade, a sua toponímia, bem como a sua história e cultura.
No que toca á nossa freguesia embora já tenhamos ouvido várias opiniões até agora não há qualquer certeza sobre o seu futuro.
Alguns afirmam que vamos manter a Junta outros que vamos agregar a Estoi, ou a S. Pedro ou até mesmo á Sé.
Esta reforma será feita quer se concorde ou não, por isso, vamos unir-nos e mostrar a quem tem o poder de decidir que queremos manter a nossa freguesia.
Uma freguesia com mais de quinhentos anos de história, não pode acabar, por uma reforma que nos é imposta contra a nossa vontade.
Temos uma palavra a dizer e vamos dizê-la, de forma unida e correta, para que possa ser ouvida, considerada e respeitada!